Na última quarta-feira, durante o Meta Connect 2025, a Meta apresentou seus novos óculos inteligentes com IA, desenvolvidos em parceria com a Ray-Ban, mas a sessão que deveria impressionar acabou revelando problemas constrangedores ao vivo.
Primeiro, o influenciador Jack Mancuso usou os óculos para solicitar instruções de preparo de uma receita através da IA. Todavia, o aparelho repetia o mesmo comando “o que fazer primeiro?” e dizia que alguns passos já haviam sido executados, mesmo quando claramente não haviam sido. Depois, Zuckerberg tentou atender uma chamada de vídeo via WhatsApp usando os óculos; e nem comando de voz, nem a pulseira pareada conseguiram fazer com que a ligação fosse ativada.
Em ambas as ocasiões, os problemas foram atribuídos à instabilidade do Wi-Fi, mesmo após afirmar que havia ensaiado a apresentação “cerca de cem vezes”. Zuckerberg tentou levar com bom humor: “Acontece, né?”, disse ele diante da plateia após a primeira falha.

Impressoes Meta Connect
As falhas durante o Meta Connect não são apenas um detalhe técnico. Elas levantam dúvidas sobre a maturidade dos óculos inteligentes da Meta, que deveriam mostrar confiabilidade logo na estreia. Quando a tecnologia falha diante do público, a confiança dos consumidores e investidores diminui.

Além disso, a Meta investe muito nesse nicho de produtos para disputar espaço em um mercado ainda em construção. Cada erro ao vivo abre brecha para concorrentes se destacarem e coloca pressão extra sobre a empresa para provar que a inovação realmente funciona fora do palco.

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